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terça-feira, 28 de junho de 2011

Ele não sabe, mas do outro lado da tela fria do computador existe um coração e olhos que derramam algumas fodidas lágrimas toda vez que ele expressa sua vontade de proteção, há nervos que tremem sempre que ele expressa como odeia ama-lá, há no peito um aceleramento sem freio quando ele fala que acorda a noite procurando pelos seus braços e abraços... Lágrimas são derramadas sigilosamente quando ele sente a necessidade de está com ela.
Ela sofre, ela deseja, ela odeia, ela tem necessidade, ela cospe, ela beija... Ela quer, profundamente, inteiramente dentro/ fora dela, com ela. Ela quer braços, abraços, mãos, pés, música, poesia, prosa, sexo, carinho, amor, beijinho. É ele que ela quer, apenas... Nada mais!

domingo, 26 de junho de 2011

The last kiss

Hoje eu acordei com vontade de tatuar uma rosa no ombro, colocar um vestido preto, calçar minhas botas, usar batom vermelho e soltar os cabelos... Acender um cigarro, pegar um carro e ir atrás de você, te dar um beijo e sumir da sua vida.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

"Não há intensidade de amor ou sentimento que não envolva o risco de um machucado deformante."
"ELA: - Se passasse menos tempo preocupado com as falhas humanas, notaria que também tem algumas.
ELE: - Não disse que não tenho.
ELA: - ótimo! Quer saber algumas?
ELE: - Parece que quer me contar.
ELA: - Quero.
Você bebe muito e escreve pouco e o único exercício que faz é no quarto. Adora as mulheres, mas se odeia; entao qualquer mulher que goste de você é considerada imbecil. E já que essa mulher poderia ser qualquer uma, esta aqui está se despedindo." (CALIFORNICATION)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...  (Florbela Espanca)


sábado, 23 de abril de 2011

Judy sempre se sentia inferior em relação a suas amigas, sempre achou ser o patinho feio da turma e isso a incomodava, não sabia lidar. Ela era diferente. Sempre se interessou por rapazes mais feios, sempre achou que estes tinham mais sentimentos.
Judy foi ficando mais bonita com o passar do tempo, rapazes mais bonitos foram se interessando por ela e elogios eram constante. Se relacionou com alguns feios, pelos quais ela levava muito a sério, e com bonitos, estes ela mantinha sempre o pé atrás. Judy nunca confiou em beleza. O que ela mais gostava mesmo era daqueles rapazes que lhe faziam sorrir, que preservam o bom o humor, para ela era fundamental.
De acordo com o tempo, Judy percebia que nem todo feio era feio e nem todo bonito era bonito. Feios por fora e bonitos por dentro, isso geralmente é o que atrai, o mais sensato. Para Judy não, que sempre teve medo de boa aparência e beleza que excedia o limite. Feio por fora e bonito por dentro era como alguém feio que se acha muito bonito o que acaba se tornando muito feio, odioso, tédioso. E foi assim o último que passou na sua vida. E agora, aquilo que fazia Judy filtrar seus relacionamentos nem sempre dá certo e ela não sabe mais como lidar.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ela pinta as unhas de vermelho paixão, arruma os cabelos, põe maquiagem, veste a roupa que a faz sentir mais bonita e confortável.
Sai pela rua, acende um cigarro, o que faz ela se arrepender no mesmo instante, joga-o no chão e pisa em cima.
Charlotte passa por um supermercado e compra um litro de vinho e cheia de sede, desejos e utopias, imagina encontra-lo em alguma ocasião cotidiana nada especial e que ele a comprimentasse e fizesse algum elogio, que fosse ao menos pela escolha do vinho pelo qual ela passou 30 minutos em frente a prateleira imaginando se ele apreciaria aquela tipo. Decepciona-se um pouco, em vão achar que ele iria aparecer... Ela volta pra casa. Charlotte tem o grande dom de carregar com ela esperanças e ao chegar em casa liga a vitrola e ao som daquele vinil que seria o preferido dele, arranhando na agulha ela abre o vinho, enxe o primeiro copo, bebe o primeiro gole. Charlotte em todas as suas ações pensa nele como parte do seu dia-a-dia, imaginando que ele irá lhe ligar, ou que aparecerá lhe surpreendendo com um convite inesperado para sair. Por pensar demais, ela se decepciona o tempo todo. Charlotte não passa de uma sonhadora e só quer viver uma história diferente a cada relacionamento.
Numa tentativa frustrada, depois do segundo copo de vinho, ela tenta ligar pra ele, o celular chama até cair - talvez ela não queira atender, - deve está muito ocupado, - devo tentar novamente? E tenta, mas, o número que você ligou está fora de área ou desligado. Ela é persistente e tenta novamente. - alô? Ele atende. - o que é? Responde ele grosseiramente. - não quer vir aqui tomar um pouco de vinho comigo? Ele, sem pensar duas vezes - não. Xau Charlotte! Emudece por alguns segundos. Cai a primeira lágrima, ela vai até a vitrola troca a música por uma que realmente dói, acreditando que essa dor vai mostrar o quanto ela é imperfeita por sonhar demais.